Symantec critica debate sobre segurança do Windows Vista
O vice-presidente da Symantec, David Sykes, jogou um balde de água fria nas críticas sobre segurança do Windows Vista
Por Michael Crawford, do Computerworld/Austrália
25/09/2006 às 15h46
O vice-presidente da Symantec, David Sykes, jogou um balde de água fria nas críticas sobre segurança do Windows Vista
O vice-presidente da Symantec, David Sykes, criticou o debate sobre segurança do Windows Vista. A discussão surgiu na semana passada, apontando a vulnerabilidade como principal motivo de o sistema operacional não ter sido lançado ainda.
O debate gira em torno dos prós e contras das características de segurança do Vista e de sua integração com parte dos produtos de proteção.
Antes neste mês, o porta-voz da União Européia, Jonathan Todd, alertou que o mercado poderia estar ameaçado se a Microsoft não permitisse às companhias de segurança a chance de competição.
A questão se originou da inclusão do PacthGuard no Windows Vista, designado a prevenir códigos como rootkits.
A Microsoft aponta o PatchGuard simplesmente como uma tentativa de prevenir o mau uso do kernel. No entanto, muitos fabricantes de segurança anunciaram que será mais difícil proteger o sistema contra códigos maliciosos.
Sykes criticou especulações a respeito da conexão de programas de segurança com o Vista. Segundo o vice-presidente da Symantec, não dá para saber ainda quais serão as dificuldades de integração com o sistema.
“Estou reticente para comentar sobre o que está acontecendo com o Vista, mas a questão fundamental é que a Microsoft está fazendo um trabalho fantástico para reduzir as vulnerabilidades em seu sistema operacional”, disse Sykes.
Para Sykes, “a segurança não deve ser guiada e resolvida apenas por um lado. Para adquirir proteção é necessário que muitos trabalhem juntos, em grupo”
“Se você recorrer ao relatório de ameaças de internet da Symantec (Symantec Internet Threat Report), verá que o sistema da Microsoft é altamente vulnerável e qualquer atitude para reverter esta situação é boa", disse Sykes.