PlayNow, da Sony Ericsson, permite download ilimitado de músicas
Serviço oferece download por assinatura em aliança com operadoras e gravadoras. Lançamento global ocorre em 2009.
IDG News Service/Estocolmo
24/09/2008 às 9h23
A Sony Ericsson entra para o mercado de download ilimitado de músicas com o lançamento do PlayNow plus, uma versão turbinada de seu serviço PlayNow, nesta quarta-feira (24/09).
Pelo pagamento de uma mensalidade, o usuário da operadora aliada ao serviço pode fazer downloads de músicas, sem limites ou encargos em seu plano de dados.
Inicialmente, o PlayNow plus será lançado na Suécia e a oferta global do serviço está prevista para 2009, informou a Sony Ericsson.
O lançamento do PlayNow plus marca a entrada da Sony Ericsson na oferta de músicas para dispositivos móveis por assinatura, ao lado de empresas como Nokia e Orange.
Mas ao contrário da Nokia, a Sony Ericsson decidiu trabalhar em conjunto com as operadoras de telefonia móvel. O motivo envolve a liberação dos downloads pelas operadoras parceiras sem cobrança adicional nos pacotes de dados dos usuários.
A primeira aliada da Sony Ericsson no serviço é a operadora Telenor, na Suécia. Até o final de outubro, a operadora pretende oferecer uma versão especial do aparelho W902 Walkman, informou Tomas Olsson, diretor de conteúdo da Telenor Sweden.
O W902 especial trará acesso ilimitado a músicas pelos primeiros seis meses, além de mil faixas pré-instaladas no celular. As músicas não terão o sistema de proteção DRM (digital-rights management). Após seis meses, o usuário pode ficar com as 100 músicas mais tocadas em seu celular.
O serviço custará 99 coroas cuecas (cerca de 15 dólares) por mês. Os celular com o plano mensal deve sair por 299 coroas suecas aliado a um contrato de fidelidade de dois anos com a operadora.
No primeiro trimestre de 2009, o serviço será estendido a outros modelos de celular, afirma Olsson. O acordo com a Telenor é exclusivo até março do ano que vem.
A Sony Ericsson conta com o suporte das gravadoras EMI, Sony BMG, Warner Music e Universal. A companhia não fez previsões sobre a rentabilidade esperada com o PlayNow plus.