Uso de redes sociais no trabalho custa às empresas US$ 2,2 bilhões
Serviços como Twitter e Facebook prejudicam a produtividade, segundo pesquisa da consultoria Morse realizada no Reino Unido.
Redação da PC Advisor/Reino Unido
26/10/2009 às 15h11
O uso de redes sociais como o Twitter e o Facebook custam, anualmente, 2,25 milhões de dólares em produtividade perdida para empresas do Reino Unido, segundo pesquisa realizada pela consultoria Morse.
Serviços de TI e companhias de tecnologia revelaram que mais da metade (57%) dos trabalhadores do Reino Unido usam redes sociais para fins pessoais durante o expediente. A consultoria contabiliza que eles gastam cerca de 40 minutos por dia nas redes, o que equivale a quase uma semana de trabalho por ano.
“Quando se trata de um ambiente de trabalho, a utilização desses sites claramente prejudica a produtividade. É claro que as empresas não devem fechar os olhos para o uso de redes sociais, e sim devem formular e aplicar políticas sensatas de uso”, afirma o consultor da Morse Philip Wicks.
Confidencialidade e Segurança
O problema, contudo, vai além da perda de produtividade. O estudo revelou que um terço dos trabalhadores do Reino Unido afirma ja ter visto informações confidenciais da companhia postada em redes sociais, e 76% revelaram que não receberam orientações sobre como usar o Twitter.
Mais de 80% dos entrevistados também disseram que temem clicar em um link que leva a um site inseguro quando recebem endereços pelas redes sociais.
A consultoria avalia que, sem regras de uso para redes sociais, as empresas devem perder muito com redução de produtividade, danos à marca e riscos de segurança.
“Depois de anos de preocupação com links que chegam por e-mails desconhecidos, os empregados não podem deixar de tomar cuidado com o que vem pelas redes como o Twitter”, acrescenta Wicks.
“É importante que as empresas façam o melhor para se proteger. Porém, o uso das redes sociais pode melhorar a relação entre empregados e consumidores. Além disso, empresas precisam atingir um balanço entre comprometimento e produtividade dos funcionários”.